01 September 2009

Impressões sobre o mundo académico americano

Na América trabalha-se. Trabalha-se muito, como me dizia o Bert, um dos meus colegas de casa americanos. Trabalha-se bem, como vejo na faculdade no modo como as reuniões de trabalho são directas e rápidas. Mas em muitos casos, nós, europeus, ignoramos que na Europa também se trabalha muito bem.

Uma das grandes diferenças é a capacidade que os americanos têm, e nós não, para valorizar, destacar e dar a conhecer o que é feito. Isso é uma grande qualidade deles. E uma das razões do prestígio das instituições académicas americanas. A agressividade comercial aplicada ao mundo académico. Como se as universidades fossem empresas que têm que vender um produto. E, verdade seja dita, não é essa a realidade?

Não tenho dúvidas, comparando-o com outros, que o nosso mestrado é dos melhores na área dos recursos humanos. Como eu e o José falávamos há uns tempos, o principal desafio que este recente mestrado europeu enfrenta é sobretudo que isso seja percebido por futuros candidatos e por futuros empregadores. Por outras palavras, que o mestrado seja mais conhecido e valorizado por quem pode vir a entrar para ele e para quem pode vir a beneficiar dele. Dizem-me estes últimos meses de experiência, divididos entre três países e três realidades, que se divulgarmos o que temos e o que fazemos, do mesmo modo que os americanos fazem, o mestrado falará por si.

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