29 July 2011

Dizem que o ar puro faz bem a quem trabalha em escritórios com ar condicionado...

Podia ser por isso mas amanhã vamos fazer trekking  mesmo pelo convívio e pela impressionante paisagem do canyon de Creux du Van.
Eu nunca imaginei que algo assim fosse possível. Uma espécie de Grand Canyon em pleno continente europeu.

 
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Pedro

Comment c'est ici a Suisse

A Suíça é provavelmente o único país onde é possível comprar um telemóvel pagando menos que uma refeição no Mc Donalds.

Pedro

Who left the fridge open?

Percebemos que o tempo está anormalmente nublado, frio e chuvoso em Genebra quando os próprios suíços se queixam do mau tempo. 
As últimas duas semanas foram verdadeiramente estranhas: não foram um nem dois os dias em que acordei com um céu carregado e tanta humidade que nem se via o horizonte ao fundo do lago Léman como, ao almoço, o céu limpava todo e fazia e sol e, logo a seguir, já pela tarde, voltava a chuviscar. 

Isto já seria suficiente para classificar o clima de Genebra insólito, mas os meus colegas de equipa acharam por bem impressionar-me ainda mais...

(Google Images)

Não, não é um dos cenários do novo filme de Tim Burton. É apenas mais um dia chuvoso e frio de Inverno por esta cidade suíça.

Pedro

24 July 2011

Paleo ou a noite em que fomos ao maior festival de música suíço...

Esta semana fui com uns amigos ao Paleo que, viemos a descobrir, é apenas o segundo maior festival a céu aberto do continente europeu - o maior, ao que parece, é o Sziget Festival, na Hungria.
Nada de complicado mesmo com os bilhetes esgotados: uma viagem de comboio de quinze minutos desde Genebra e cinco minutos a negociar, a preço de saldo, os bilhetes bastaram para, nessa noite, ouvirmos The Strokes e PJ Harvey. Como já ia preparado, por sugestão de colegas de trabalho, com as inevitáveis botas de borracha, nem a chuva, nem a lama foram problema.

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O cartaz para uma semana do festival parecia uma verdadeira whishlist musical: Portishead, Beirut, The Chemical Brothers, PJ Harvey, The Strokes, Mika, Robert Plant e Bonobo, para citar apenas alguns. A pergunta é mesmo: qual o festival que se segue?

Pedro

Banca suíça

A Suíça é, dizem, o país dos bancos. Basta pensar que eu próprio trabalho num banco e a maioria das pessoas que vou conhecendo fora do trabalho trabalham quase sempre no sector bancário e financeiro. Mesmo assim, é quase impossível encontrar um multibanco na rua. Estamos muito longe da imagem portuguesa de um multibanco ao virar da esquina. 

 
Se depois formos fazer uma operação, a surpresa é ainda maior: se não for do nosso banco pouco mais se faz que levantar dinheiro e ver o saldo. Inovadora só mesmo a protecção no teclado, para permitir algum recato ao teclar o código bancário. Parece que nesta história dos multibancos os portugueses levam a melhor sobre o país dos bancos.

Fiquei, por isso, muito contente que tivessem aberto uma agência bancária com dois multibancos mesmo por debaixo da minha casa. Com uma mercearia indiana aberta até às duas, uma padaria que só abre à noite e um multibanco junto da minha porta, só fica mesmo a faltar uma farmácia...

Pedro

17 July 2011

My twilight zone moment

Uma prova de que os suíços vivem num mundo à parte: até as cápsulas de café têm um contentor para a reciclagem.

Pedro

Chamonix

Na falta do rafting que pensávamos ir fazer a Chamonix optámos por um passeio a pé pela vila francesa mesmo na base do Mont Blanc que é das principais estâncias de ski da Europa. Como não tinha levado a máquina fotográfica, mas como o cenário e o dia de sol imploravam por umas fotografias, valeu-me o telemóvel.


Pedro

14 July 2011

Pelos lados de Montreux

Aproveite uma ida, no sábado passado, ao Montreux Jazz Festival para visitar o Château de Chillon mesmo nas margens do lago Léman e com uma das melhores vistas para todo o lago.
O dia estava espectacular e deu para algumas fotografias. Com paisagens como estas se percebe como os grandes Freddie Mercury ou Charlie Chaplin escolheram um lugar como este para viver...





Pedro

13 July 2011

Comment c'est ici a Suisse

O apelo ao voto aqui na Suíça não se faz, pelo menos enquanto não começa a campanha para as legislativas deste ano, com cartazes de partidos mas com um apelo a uma democracia directa.


Só possível num país que, no ano passado, fez um referendo para decidir se o comércio aos sábados poderia estender o horário de funcionamento das cinco até às seis da tarde. Em Portugal era bom que se começasse a pensar assim.

Pedro

11 July 2011

Coisas que não compreendo neste país

A Suíça era, já há alguns anos, o meu wishful country e o mês que levo aqui tem mostrado que existem boas razões para o ser. Mas, claro, também existem coisas que não compreendo.

Falo, por exemplo, da insistência do comércio suíço encerrar às seis da tarde e aos fins-de-semana estar apenas aberto aos sábados no mesmo horário. Falo do tempo que num dia tem trovoada e chuva e catorze graus de temperatura e logo no seguinte tem céu limpo, sol e vinte e quatro graus.


Falo dos casais que têm que inscrever os filhos nas creches ainda antes destes nascerem. Falo de um copo de bom vinho custar metade do que um copo de uma boa cerveja. Falo de uma casa em Genebra, por mais simples que seja, custar um milhão ou dois milhões de francos.

Falo do governo federal que aqui é, na verdade, um colégio sem primeiro-ministro e com ministros de partidos diferentes. Falo do partido mais votado que assenta o seu pensamento político num discurso xenofóbico que faz do PNR uma espécie de partido centrista pró-imigração. Ainda assim, ou talvez também por isso, estou maravilhado com este país. 

Pedro