07 May 2009

Um salto a Florença

Segunda-feira 14 de Abril. Estamos em plenas férias de Páscoa. Ou melhor no meio de um fim-de-semana e dois dias livres a que alguém achou por bem chamar férias. Nada que se compare com o drama de ter quase um mês livre como os nossos amigos em Paris. Portanto, não nos queixamos e seguimos em frente na história. Falhada a ideia de irmos a Zurique, por falta de alojamento, optámos por apanhar um comboio de madrugada e ir conhecer Florença ou, como lhe chamamos aqui, Firenze. Duas horas e meia e nove euros depois estávamos na capital tuscana.

O grupo de aventureiros de Florença, da esquerda para a direita: Renata, eu, Catarina, Vanessa, Melanie e Tânia. Uma vez mais, evidente a superioridade numérica do sexo masculino. Pelo menos, no fundo da imagem.






Começámos a visita pela Basílica de Santa Maria Novella e, depois, seguimos para o Duomo. Aí visitámos o interior da igreja, com entrada livre. Impressionante aquela fachada toda revestida a mármore. Sem surpresas, a nossa comadre Tânia Fachada preferiu a fachada ao interior. Depois, dividimo-nos. A Kaline, a Vanessa e a Renata foram ver o David de Miguel Ângelo, enquanto a Tânia, a Catarina e a Melanie ficaram pela zona do Duomo. Eu, que tinha visitado Florença antes, acabei por seguir o impulso de subir à cúpula do Duomo. Uma hora na fila e oito euros depois ali estava eu a subir umas escadas íngremes pelo interior da cúpula. Aquele tipo de sítio onde não queremos partir uma perna porque dificilmente nos tiram de lá. Mas a subida já vale o bilhete. Pela experiência que é. Não necessariamente boa. Não necessariamente má. Diferente. Curiosa. E depois temos a vista que se tem de lá de cima. Fantástica. Mesmo num dia nublado como o que encontrámos.

Depois seguimos para a Piazza della Signoria onde se situa o Palazzo Vecchio, ainda hoje sede da câmara municipal, e onde está uma impressionante colecção de estátuas, incluindo uma réplica do David de Miguel Ângelo. Aí fiz as delícias da minha máquina fotográfica. A parte da tarde passámos na Galleria degli Uffizi com a sua colecção de pintura onde não faltou mesmo um momento patriótico do dia com um encontro imediato com o retrato do nosso rei D. Sebastião. A viagem terminou com a passagem obrigatória pela Ponte Vecchio. No melhor momento do dia: uma excelente luz de pôr-do-sol.

Esta fotografia não consegue esconder o drama que são os pedintes cegos de Florença. Ah não, espera, sou apenas eu a posar para a fotografia...

Embarcámos no último comboio para Faenza exaustos, sim, mas satisfeitos. Eu que tinha chegado a Itália com a ideia que não valia a pena regressar a Florença, descobri que estaria a cometer um erro. Pois é, sabe bem mudar de ideias...

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