Normalmente recomenda-se esticar as pernas num voo intercontinental por questões de sáude, mas a verdade é que podem haver outras. Como no meu caso, por uma feliz coincidência, numa dessas idas à casa-de-banho lá no fim do corredor - mais uma desculpa barata para dar algum exercício às pernas. Quando passo pela janela avisto terra. Como íamos a meio da viagem não podia já ser território americano e no meio do Atlântico uma ilha provavelmente faz parte dos Açores. Informação logo confirmada, uns minutos depois, pelo piloto: we are flying over Azores.
Aqui percebe-se o quão é limitado pensar em Portugal como um rectângulo de terra, aquele cantinho da Península Ibérica. Como é limitado pensar que Portugal não é um país de mar. Um país grande. Um país que de Lisboa a esta ponta do território, o arquipélago dos Açores, leva quase três horas de voo sobre o mar. Ainda fiquei a pensar alguns minutos nisto.
Aqui percebe-se o quão é limitado pensar em Portugal como um rectângulo de terra, aquele cantinho da Península Ibérica. Como é limitado pensar que Portugal não é um país de mar. Um país grande. Um país que de Lisboa a esta ponta do território, o arquipélago dos Açores, leva quase três horas de voo sobre o mar. Ainda fiquei a pensar alguns minutos nisto.
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